DIREÇÃO DA FETEERJ TEVE AUDIÊNCIA COM A ESTÁCIO MEDIADA PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO

Ministério do Trabalho mediou reunião da Feteerj com a Estácio (foto: MTE)

A direção da Feteerj se reuniu nesta quinta-feira (03) com representantes da Universidade Estácio de Sá, para discutir a campanha salarial 2023 dos professores e professoras que trabalham naquela instituição de ensino, visando as renovações dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) firmados com os Sindicatos dos Professores (Sinpros) representados pela Federação. A pedido da Feteerj, a reunião teve a mediação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ocorreu na sede da Superintendência Regional do MTE, no Rio de Janeiro.

O Sindicato dos Professores de Teresópolis é filiado à Feteerj e apoia essa atuação junto ao MTE 

A Federação foi representada pelo seu coordenador-geral, professor Oswaldo Teles, acompanhado do advogado Marcio Cordero. Eles apresentaram ao MTE todas as dificuldades que a universidade vem colocando para iniciar a discussão sobre a pauta de reivindicações. Foi informado aos mediadores que desde abril, data-base da categoria, que a entidade tenta se encontrar com a Estácio, mas esta sequer respondeu aos ofícios pedindo o início das negociações. Daí a necessidade da ida ao MTE para que este órgão convocasse a universidade e mediasse a negociação.

A Feteerj também comunicou a proposta básica para a renovação dos ACTs: recomposição total das perdas salariais entre 2019 e 2022, não reposta em boa parte pela instituição, e ganho real de salário.

A Estácio respondeu que reconhece a representatividade da Federação junto aos sindicatos, mas pediu até 30 dias de prazo para responder sobre a proposta posta na mesa. Com isso, foi acordado que uma segunda reunião irá ocorrer dentro do prazo pedido pela Estácio.

A Federação espera que a Estácio cumpra com o acordado no Ministério do Trabalho, visando uma negociação rápida e produtiva, com a implementação de uma paritária.

Os Sinpros e a Feteerj apenas buscam, por meio da negociação, obter melhores condições salariais e de trabalho para os professores(as) que fazem parte do corpo funcional daquela universidade; professores(as) esses que são, ao fim e ao cabo, os verdadeiros responsáveis pela qualidade do ensino oferecida aos alunos.